16 de setembro de 2016

Atividades de interpretação de textos para 3ºano do ensino fundamental

Texto 1
Minha caixa de sonhar 

Tudo começou quando uma de minhas tias se casou com um filho de italianos. E ele resolveu levá-la para, conhecer seus pais, que ainda vivem num vilarejo ao sul de Roma. Acho que até então a Itália nunca tinha despertado minha atenção. 
Algum tempo depois, o correio trouxe para minha mãe um envelope gordinho: era uma carta da minha tia e algumas fotos. Mas ela e o marido não apareciam nas imagens, o que num primeiro instante achei meio estranho. Eram só fotografias de cidades, prédios que parecem bem antigos, enormes igrejas e praças, fontes rodeadas de estátuas e um pôr do sol colorindo de vermelho casas e torres. Percebi, então, que eram cartões-postais, uma criação dos austríacos há mais de cem anos, como eu soube depois, que se tomou mania universal. Além de serem uma forma simpática de se dar notícias das viagens, podem ser enviados pelo correio sem envelope. Cada um deles mostrava um pedacinho da Itália.
[...] 
Durante um bom tempo eu tinha apenas aqueles postais da Itália. Até que um dia, uma amiga da minha mãe me deu a ideia. [...] 
— Por que você não faz uma coleção de postais? Assim, quando eu viajar, já sei o que trazer de lembrança pra você. 
Gostei demais da sugestão. E antes que eu dissesse qualquer coisa a Maria Líbia prosseguiu: 
— Arranje uma caixa bem grande para guardar todos os postais que for ganhando. E quando você e seus pais viajarem, nunca deixe de passar nas bancas de revistas da cidade, onde em geral eles são vendidos. E quando alguma pessoa amiga for viajar, avise logo que você tem uma coleção de postais. Eles são baratinhos, dá para comprar vários de uma só vez. 
[...] 

Luzia de Maria. Minha caixa de sonhar: histórias de viagens para jovens de qualquer idade. 
São Paulo: Globo, 2001. p. 9 e 15.

1. O que aparecia nas imagens dos cartões-postais enviados pela tia? 
2. Por que a menina estranhou as imagens dos cartões? 
3. Por que os tios enviaram esses cartões para a família? 
4. Que outras formas de comunicação eles poderiam ter utilizado? 
5. Você já recebeu ou enviou um cartão-postal? Em que situação isso ocorreu? 

Texto 2
Leia um trecho do cartão-postal que Pedro, personagem de um livro, enviou a sua amiga Ana. 

Ana, Ana 
Estou em Peçanha. Aqui o tempo anda devagar. As horas parecem ter mais de 60 minutos. Ninguém tem pressa. Nem os cachorros. É uma cidade muito antiga. Aqui todos se conhecem. É como uma grande família. É um outro mundo. Diferente da cidade grande onde tudo é elétrico e automático. 
[...] 

Vivina de Assis Viana e Ronald Claver. Ana e Pedro: cartas. São Paulo: Atual, 2006. p. 8. 

Peçanha é uma pequena cidade do estado de Minas Gerais. Ana também está nessa cidade? Explique. 

Gabarito

Texto 1

1. Lugares da Itália visitados pelos tios da menina. 
2. Porque nelas não apareciam seus tios. 
3. Para mandar notícias sobre a viagem. 
4. Os tios da menina poderiam ter telefonado, enviado um e-mail ou uma mensagem de texto pelo celular, por exemplo. 
5. Resposta pessoal. 

Texto 2
Não. Se Ana estivesse nessa cidade. Pedro não precisaria explicar a ela como é Peçanha. 

Esse post será atualizado com frequência