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Destes penhascos fez a natureza
Nestes versos, a paisagem de Minas Gerais desempenha papel muito importante no desenvolvimento do soneto.
Destes penhascos fez a natureza
O berço em que nasci: oh! quem cuidara
Que entre penhas tão duras se criara
Uma alma terna, um peito sem dureza.
Amor, que vence os tigres, por empresa
Tomou logo render-me; ele declara
Contra o meu coração guerra tão rara,
Que não me foi bastante a fortaleza.
Por mais que eu mesmo conhecesse o dano,
A que dava ocasião minha brandura,
Nunca pude fugir ao cego engano:
Vós, que ostentais a condição mais dura,
Temei, penhas, temei, que Amor tirano,
Onde há mais resistência, mais se apura.
COSTA, Cláudio Manuel da. In: PROENÇA FILHO, Domício (Org.).
Penhas: designação de um cenário rochoso, montanhas.
QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO **Gabarito no final**
1. Na segunda estrofe, ocorre uma personificação do Amor. Como ele é apresentado?
> Qual é a imagem utilizada na terceira estrofe pelo eu lírico para se referir a esse Amor? Explique o uso dessa imagem.
2. Quem é o interlocutor a quem o eu lírico se dirige na última estrofe? O que o eu lírico lhe diz?
3. No soneto transcrito, o poeta evidencia uma forte característica de sua obra: a incorporação de elementos da paisagem local ao cenário árcade. Qual é o elemento local presente no texto?
> Que relação o eu lírico estabelece, na primeira estrofe, entre esse cenário e si mesmo? Explique.
4. A apresentação do cenário é importante para o desenvolvimento do tema do soneto. Explique de que maneira o eu lírico relaciona o cenário em que nasceu a esse tema.
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