20 de maio de 2018

Concordância verbal ilustrada e comentada


Talvez o erro não seja tão incabível assim. Quando ele é cometido, o falante simplesmente está tentando conjugar o verbo caber como se ele fosse um verbo regular. Não é. Caber é um verbo irregular: ou seja sua conjugação não segue a regra geral, mas tem particularidades que é preciso conhecer para conjugar corretamente. Caibo, coube, coubera... 


Veja bem... Taí uma expressão muito frequente em nossa língua falada, que, no entanto, não é nada regular. O verbo ver, muito pelo contrário, é bastante irregular, se comparado à maioria dos verbos da segunda conjugação, aqueles terminados em "er". Conheça as particularidades do verbo "ver" e veja também como elas se repetem em outros verbos como "prever", "antever" e "rever".



Sabia que "credo" é simplesmente a conjugação - na primeira pessoa do singular do presente do indicativo - do verbo "crer" em latim? Creia, é isso mesmo. Aproveite para conhecer melhor a conjugação do verbo "crer" em português. Ela é completamente irregular, mas vale também para outro verbo muito empregado na linguagem do nosso dia a dia: o verbo "ler".







De fato, conjugar o verbo "valer" não é nada fácil. Trata-se de um verbo que apresenta irregularidades em sua conjugação no presente do indicativo e do subjuntivo, bem como no imperativo afirmativo e negativo.



Nem um nem outro. O correto é "são doze horas" ou "é meio dia". A concordância dos verbos impessoais é uma das grandes armadilhas que a língua portuguesa apresenta a seus falantes. "Ser", "haver", "fazer", "chover"... Há que repassar esses verbos um a um, para poder flexioná-los corretamente e escapar dos erros mais comuns.

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