O galo bão
Um homem da cidade, viajando pelo interior, foi pela primeira vez a uma rinha para assistir a uma briga de galos. Lá chegando, descobriu que um cara apostava e ganhava todas: não errava uma.
O galo em que ele apostava vencia sempre.
Como não entendia disso, mas queria ganhar dinheiro, resolveu consultar o apostador antes de jogar.
— Meu amigo, vi que ganha sempre e estou querendo apostar na próxima luta. Dá uma dica: qual é agora o galo bom? O branco ou o preto?
— O galo bão é o branco.
E ele não perdeu tempo: apostou logo cem reais no galo branco.
Começa a briga e o galo branco leva uma surra enorme. Em 3 minutos, já estava todo derrubado no chão. O preto venceu com facilidade.
Ele não se conteve e foi tirar satisfação com o apostador:
— Como é, amigo, o senhor não disse que o galo branco era o bom?
E o apostador, com a maior tranquilidade.
— E o senhor não viu que era verdade? O galo branco era o bão, o marvado era o preto!
(Adaptado de: www.agricoma.com.br/agricoma/humor/humor.htm. Acesso em:10/12/2013.)
1. O humor da piada resulta principalmente:
a) do fato de o homem da cidade (normalmente considerado esperto) ter sido enganado pelo homem do interior (normalmente considerado ingênuo).
b) da surpresa do resultado da briga: o galo considerado o melhor ter sido vencido pelo outro galo.
c) do fato de o apostador ter se enganado pela primeira vez justamente quando foi consultado pelo homem da cidade.
d) do duplo sentido do adjetivo bom: “bondoso” e o “melhor”.
2. Na linguagem utilizada na piada, há traço de informalidade em:
a) "foi pela primeira vez a uma rinha para assistir a uma briga de galos".
b) "O galo em que ele apostava vencia sempre."
c) "Dá uma dica: qual é agora o galo bom?"
d) "E o senhor não viu que era verdade?"
GABARITO
1. Alternativa D.
2. Alternativa C.