2 de dezembro de 2019

Charges Maitena - Interpretação (gabarito)


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GABARITO

1. Maitena satiriza as viagens de turismo em que as pessoas passam o tempo todo correndo de um lado para o outro, tentando ver todas as "atrações" do lugar para onde viajaram. 
> Enquanto o marido conta, excitado, todas as visitas e passeios feitos, a mulher demonstra sua insatisfação por não ter tido tempo de fazer compras. O que fica evidente é que os dois tinham expectativas muito diferentes em relação à viagem. 

2. O recurso gramatical é a apresentação de uma série de ações nomeadas por verbos (fomos, provamos, caminhamos, tiramos [fotos], filmamos, visitamos). 
Como todas as ações nomeadas vêm apresentadas em sequência na fala do marido, separada somente por vírgulas, a impressão que essa estrutura provoca é a do encadeamento incessante de atividades em um breve espaço de tempo, quase como se o casal não tivesse tido oportunidade para descansar. 

3. O cartum tematiza o fato de o namorado da filha de uma das senhoras não ter um "trabalho" regular. Ele é um artista. 
a) Quando diz que se acalmou ao saber que o namorado da filha se dedicava à pintura e, depois, explica ter imaginado que ele era um pintor de apartamentos, a primeira senhora deixa implícita a sua opinião negativa sobre a atividade artística. Para ela, dedicar-se à pintura não é um "trabalho". 
b) "Que trabalhava!". Essa expressão, associada ao comentário anterior (explicação de que imaginava que o namorado fosse um pintor de apartamentos), deixa claro que, para ela, pintura artística não é um trabalho. O uso do pretérito imperfeito do verbo reforça essa ideia. 

4. A primeira reação foi de calma, quando a filha informou que o namorado se dedicava à pintura. Essa reação é justificada pelo fato de a mãe supor que o rapaz é pintor de paredes. 
A segunda reação foi a de preocupação, quando descobriu que o rapaz era pintor de quadros. O que permite identificar tal reação é o comentário sobre ter "imaginado outra coisa" a respeito da ocupação do rapaz, que a teria deixado tranquila. Como sua conclusão inicial estava equivocada, podemos 
imaginar que ela não tinha motivos para continuar tranquila. 

5.
a) No primeiro trecho. 
b) As conjunções quando, que, porque.